Como o desemprego afeta a saúde mental do trabalhador

Como o desemprego afeta a saúde mental do trabalhador

Além de trazer prejuízos à economia familiar, a situação de desemprego afeta a saúde mental e pode ser prejudicial ao ser humano. O desemprego também desfavorece aspectos emocionais dos profissionais. 

Quando uma pessoa perde o emprego, ela pode se sentir desamparada, sem perspectivas e insegura quanto ao futuro. A sensação de incerteza do desemprego afeta a saúde mental, e pode levar a uma série de outros problemas também.

Como o desemprego afeta a saúde mental?

Um dos principais problemas que o desemprego pode trazer é a ansiedade. Isso acontece por conta da preocupação com as contas a pagar e com o futuro incerto. A possibilidade de não encontrar um novo emprego pode levar a pessoa a um estado constante de ansiedade.

A ansiedade pode ainda dificultar o sono e o relaxamento do indivíduo. Esse estado constante de alerta pode levar a outros problemas, como o aumento da pressão arterial e problemas cardiovasculares.

Além disso, a situação de desemprego pode gerar uma sensação de desesperança e falta de autoconfiança. Muitas pessoas podem sentir que são incapazes de conseguir um novo emprego. Em outros casos, que não têm as habilidades necessárias para competir com outros profissionais. 

Essa falta de confiança pode levar a uma espiral descendente de inúmeros outros sentimentos. Entre eles:

  • Depressão 
  • Isolamento social
  • Ansiedade
  • Angústia

A situação de desemprego também pode causar problemas em relacionamentos e na família, e afetar outras áreas da vida. Muitas vezes, a falta de dinheiro pode levar a tensões e conflitos, além de dificuldades em lidar com as responsabilidades cotidianas. 

Uma situação de desemprego ou desalento afeta a rotina e a vida em geral de quem está acostumado a trabalhar. Isso pode afetar a autoestima e o bem-estar emocional do indivíduo, que pode sentir-se impotente e sem saída.

Saúde mental e somatização

Homem adulto branco vestindo camisa de manga longa preta com a cabeça apoiada nos braços que estão apoiados em uma mesa de madeira. Cadeiras de madeira estão posicionadas ao redor da mesa. Atrás dele, a parede é branca, e as janelas, também brancas, deixam a iluminação do sol entrar pela casa.
A situação de desemprego ou de desalento pode prejudicar a qualidade de vida de um profissional | Foto por Andrew Neel em Pexels.com

Assim como o excesso de trabalho, o desemprego afeta a saúde mental. Mas existem ainda outros problemas comuns, como a somatização. A ansiedade, a depressão e outras emoções negativas podem manifestar-se em problemas físicos, como:

  • Dores de cabeça
  • Dores musculares
  • Problemas digestivos
  • Insônia
  • Taquicardia
  • Falta de ar

Essas doenças psicossomáticas podem ser graves e prolongadas, afetando a qualidade de vida e a rotina dos indivíduos. Neste sentido, é importante lembrar que a ajuda profissional de um psicólogo pode contribuir para atenuar os problemas.

A necessidade do suporte profissional

Para lidar com os problemas emocionais decorrentes do desemprego, é importante que o indivíduo busque ajuda profissional. Psicólogos e psiquiatras podem ajudar a pessoa a entender e lidar com suas emoções.

A terapia profissional fornece suporte e orientação para superar a situação de desemprego. Além disso, atividades físicas, meditação e yoga, podem ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse.

As empresas e o governo também têm um papel importante em ajudar os profissionais em situação de desemprego. Políticas públicas voltadas para a criação de empregos e para a proteção social dos desempregados são fundamentais.

Já nas organizações, treinamentos, capacitação, programas de recolocação no mercado de trabalho e suporte psicológico são cruciais. Se a situação de desemprego afeta a saúde mental, precisamos todos trabalhar para superar esses tempos difíceis que o indivíduo pode viver.

Se você é um profissional, e sabe que o desemprego afeta a saúde mental, pode estar preocupado com o futuro. Você, empresário ou representante do poder público, entre em contato comigo. Vamos, juntos, compreender qual a melhor estratégia para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

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Publicado por marianemenegatti

Psicóloga graduada desde 2010 pela Universidade São Francisco – USF. Pós Graduada em Gerontologia Social pela Anhanguera Educacional e Pós Graduanda em MBA em Inovação e Empreendedorismo. Ampla experiência na área Social, atuando como técnica em Entidades Assisenciais desde 2010. Psicóloga Clínica com abordagem Cognitivo Comportamental. Palestrante. Sócio-fundadora da Freestory, plataforma de histórias autorais em áudio, voltada para o público PCD, e CEO da Você Bem Online, HUB de saúde e bem estar.

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